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Este blog reflete sobre os nossos grandes valores humanos, sociais e religiosos.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Então é Natal


         No coração de cada brasileiro nesta época do ano ressoa aquela bonita canção: “Então é natal, e o que você fez? O ano termina, e nasce outra vez”.
Realmente, então é natal. Parece ser que cada ano que passa colocamos mais atenção a esta festa, se faz mais propaganda, mais enfeites, etc. Sempre quis fazer uma enquete para sair por aí perguntando: “por que ou, o que, se celebra no natal?” acho que seria bem interessante a lista de respostas.
O natal é uma celebração cristã, como continua a letra da música, com quase dois mil anos de existência. No dia do solstício os cristãos comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Daí o nome de natal.
Mas, no meio de tanta propaganda comercial, não acabamos esquecedo o motivo do que celebramos? Seria como ir à uma festa de aniversário, celebrar, cantar os parabéns, tomar aquele café, e até mesmo, entregar os presentes mas, o aniversariante foi colocado de fora. E também os seus pais.
Os nossos corações nestes dias prévios ao 25 de dezembro deve ter aquela mesma atitude dos Reis magos. Vamos de caminho ao encontro de Jesus que vai nasçer. Vamos adorá-lo. Vimos uma estrela que anuncia um grande evento, o nascimento de um rei e a seguimos. Talvez as vezes essa estrela brilhou mais forte e outras não tanto, mas ela nunca deixou de estar aí, fixa no firmamento, mesmo que nós não a vimos nitidamente.
Ao chegar à Belém, que surpresa! Em vez de um palácio este rei tem uma cova, em vez de trono uma manjedoura, não tem ricas vestes douradas mas apenas uma faixas para envolver o seu corpinho naquela noite gelada. E que estranho, ali dentro não sentimos frio. A união daqueles três grandes corações aqueçem todo o ambiente. Não percebemos a pobreza porque ali não importa o que tem, mas o que são. Estamos pasmados, encontramos o maior tesouro no meio de uma notável austeridade para que assim resplandeça mais.
Agora sim, deste jeito sim: então é Natal.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Professora Victoria Soto: mais que uma profissão... uma vocação

É muito comovente a história heróica da professora Victoria Soto, da escola Sandy Hook, onde ocorreu o terrível massacre nos EUA. Ela se colocou como escudo humano entre seus alunos e o atirador, salvando a vida de 17 crianças.
A irmã da professora Victoria, Carlee Soto, escreveu no seu Twitter um dia depois do seu martírio: “Abrace os seus seres queridos e diga-lhes quanto você os ama porque nunca se sabe quando você voltará a vê-los outra vez. Faça-o em homenagem a Vicki".

Victoria Soto - foto do Facebook


O que a professora fez só se faz quando amamos realmente o que desempenhamos. Ninguém dá a vida se não for por algo ou alguém a quem amamos mais do que a nossa própria vida. Que exemplo para todos nós.
Pessoas da nossa sociedade devem ser mais valorizadas, porque mais que uma profissão, exercem um verdadeiro serviço para o bem comum. O médico, o professor mais que uma profissão tem uma vocação. Amam o que fazem, sentem que é mais que um dever, um cumprir, um realizar tarefas e “bater cartão”. Eles servem aos demais.
No nosso trabalho devemos ter essa mesma atitude: servir ao bem dos que interagimos. Mudará muito o desempenho das nossas funções, tudo terá um novo sentido, tudo terá mais cor, mais vida, mais brilho.
Que bonito se desempenhamos nossas tarefas colocando também o nosso coração, preocupando-nos inclusive mais pelos demais que por nós mesmos.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Massacre dos EUA: o que está acontecendo?

 
São assustadoras as últimas notícias que estamos vendo nestes dias. A poucos dias atrás, aquele terrível homicídio na Penha e agora, esse massacre abominável em Connecticut, nos EUA, que deixou 20 crianças e outras 6 pessoas mais sem vida. “Desgarra o coração. A tragédia de gente inocente que morre a traves da violência destrói a paz de todos” dizia o Cardeal Dolan, arcebispo de Nova York e presidente da conferência episcopal americana, na sua condolência às pessoas de Newtown.

Por que motivos estão acontecendo todos esses massacres? Como pode uma pessoa chegar a cometer a sangue frio um ato tão terrível? Confunde a nossa mente só pensar, não encontramos respostas. Realmente, desgarra o coração.

Placa da escola onde houve o massacre
Este massacre ocorreu justamente na véspera da aprovação da segunda emenda da Constituição dos Estados Unidos que confere o direito de possessão de armas. Este crime, como muitos outros que aconteceram neste mesmo ano no país norte americano, faz refletir sobre a validade desta emenda e deste “direito”. Não podemos permitir uma lei que ocasiona um mal maior do que o bem desejado. Eis aí um primeiro motivo da consecução desses terríveis atos criminais à inocentes. Dando facilidade ao acesso à armas, inclusive de grande calibre, não estamos provocando um risco enorme para a nossa própria sociedade? Não estamos vendendo a nossa própria condenação? É aberrante, clama o céu. Acho que nós, membros da sociedade, temos muito mais direito à segurança, a que nenhum louco saia por aí disparando contra os nossos filhos, do que alguns poucos tenham o “direito” à posse de armas.

Mas, como pode uma pessoa cometer um ato assim? Será por uma psicologia perturbada, uns traumas, uma enfermidade psiquiátrica? O mal, quando penetra profundamente na pessoa a transforma, desfigura, transmuta. Não parece mais ter as suas características próprias. A deformação do seu sentido interior é total. É difícil entender.

A última palavra deve ser construída. Constatamos o mal, vemos as suas conseqüências. Agora devemos construir o nosso futuro. Que as leis busquem o bem comum, nos brinde os nossos autênticos direitos, direitos comuns, cujo fim não justifique os meios. Nossa sociedade merece uma ética autêntica.

Ordenações Sacerdotais Legionários de Cristo Roma 2012

Luísa, um grito do amor de Deus


Graças a Deus Luísa não corre risco. A comovente história da gêmea que sobreviveu trás ter nascido com apenas 600g., na cidade de Porto Alegre, golpeou o nosso coração. Os milagres existem.

Quem não se encheu de ternura alguma vez vendo com atenção essas pequenas criaturas de Deus? Elas são um milagre. Milagre os seus dedinhos perfeitos, milagre os seus olhinhos brilhosos, milagre a sua boquinha delicada, milagre esse rostinho angelical. Milagre o seu jeitinho de falar, milagre aquela misteriosa comunicação com a mãe, de coração a coração.

Luísa como tantos outros bebês são um grito do amor de Deus no nosso mundo de hoje. Eles nos falam, mesmo sem palavras, que Deus existe, que nos ama, que olha para nós e a prova disso é que eles estão aí, sobrevivem, são perfeitos. Milagre!