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Este blog reflete sobre os nossos grandes valores humanos, sociais e religiosos.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O Brasil chora e com ele toda a humanidade

O Brasil hoje está de luto. Mas não só o Brasil, a humanidade toda chora a partida destes nossos jovens em Santa Maria, RS. Todos nos unimos em oração por todos eles e pelo conforto dos seus parentes e amigos.


A dor que sentimos neste momento é indescritível. Muitos sentimentos se encontram no nosso interior, muitas perguntas, muitos questionamentos. Não é fácil.
Deus tem o destino das nossas vidas e Ele sabe o momento que planejou o nosso encontro com Ele. Não sabemos o dia nem a hora. Por isso, devemos estar sempre preparados para apresentar-nos na sua presença.

Para um cristão existe sempre uma esperança. A morte não é a última palavra. Não é o fim, mas o começo. O começo de uma nova história, de um novo encontro, de uma nova vida. A vida para a qual fomos  realmente criados. A vida eterna no paraíso ao lado do nosso Criador, Senhor e Pai.

Acolhe Senhor, no teu Reino estes nossos irmãos e irmãs. Elevamos a Ti infinitas pregarias pelas suas almas e pelo conforte dos seus seres queridos. Não nos desampares. Olhai para estes filhos que entram hoje na vossa Casa. Amém.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Qual é o meu conceito de Deus?

No começo do Gênesis Deus é o Criador, quem falou e, dizendo, tudo foi feito. É um Senhor transcendente, todo-poderoso, onipotente. Quando Abrão vê a sarça pegando fogo e Deus lhe diz que tire as sandálias, porque está pisando em terreno sagrado, manifesta verdadeiramente quem Ele é. Já não será mais um Deus que cuida do universo em geral, mas que cuida de Abrão, do povo escolhido, que coloca o seu olhar pessoalmente sobre cada um.

Atravessando o Mar Vermelho a pé enxuto, Deus conduz o povo de Israel do Egito à terra prometida, da escravidão à liberdade. Agora é um Deus libertador e provedor, que sustenta o povo no deserto com o maná. Mas será sempre assim? Do deserto Deus permitiu também as provas para “ver o que o povo tinha verdadeiramente no seu coração” (Dt 8,2). E muitas vezes o povo caiu, pecou murmurando contra Deus e contra Moisés, seu servo.

Perguntando ao Senhor o seu nome, Ele responde a Moisés com o verbo hebraico Javé, que quer dizer “Aquele que é”. “Aquele que faz ser, existir”. Deus Javé é quem lhes deu tudo o que têm, a vida, a terra prometida, a liberdade. É quem dá tudo para nós hoje também.

No livro de II Samuel, capítulo 7, Deus diz a Davi que fará dele uma grande descendência e que Javé será para eles um pai e eles serão para Javé um filho, se forem fiéis e não adorarem outros deuses. Para um israelita ser fiel à Lei, à Tora, era amar a Deus e, por conseguinte ser abençoado por Ele com saúde, família e bens.

Jesus veio ao mundo e completou maravilhosamente o nosso conceito de Deus. Já não é um ser tão absolutamente transcendente que somos incapazes de aceder. É um Deus que é Pai. Ele exige sim a fidelidade, porém mais do que a lei quer que o amemos: “obediência quero e não sacrifícios”.

Por isso, ao ensinar-nos a orar, Jesus diz que o chamemos “PAI NOSSO”. Deus é pai, é amigo, é irmão. Confiemos Nele como um filho, como um grande amigo, entre os quais não há distâncias, nem segredos, nem temores. Pelo contrário, Deus me ama e eu o amo.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Podemos provar que Deus existe? (2ª parte)

         Na primeira parte deste tema nos demos conta de que podemos realmente intuir a existência de Deus por meio das coisas deste mundo. A beleza, o movimento, a ordem nas coisas criadas requerem uma causa última, perfeita e infinita que as crie.
Além das criaturas deste mundo, existe mais uma forma para podermos experimentar a existência de Deus. Somos nós mesmos. 
Todos os homens levamos dentro de nós umas “sementes de eternidade”, uns sinais de que temos uma alma e de que esta é espiritual. Nós buscamos a verdade e a beleza com o nosso sentido do bem moral, a nossa liberdade e a voz da nossa consciência, com a aspiração ao infinito e à felicidade.
Por todos esses sinais conhecemos uma dimensão no nosso ser que supera a mera materialidade. Não somos pura matéria. O homem não é simplesmente um conjunto de elementos químicos ou de órgãos perfeitamente harmônicos que  funcionam interagindo entre si.
A experiência do amor, por exemplo, nos ajuda a captar que transcendemos à matéria. Quando amamos, não amamos uma coisa, amamos uma pessoa. O que ela é “por dentro” por assim dizer é o que nos leva a esta eleição, não simplesmente a sua exterioridade. E dentro de nós, quando amamos, nem se quer o fazemos somente com o pensamento. Isso seria um amor racional. Todavia, amamos com uma dimensão sobre a racionalidade, e esta chama-se espiritual.
O homem é um ser transcendente, tem uma alma espiritual. Quem pode criar uma alma espiritual se não um Ser Espiritual Infinito?

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Podemos provar que Deus existe? (1ª parte)

“Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O conhecer a Ele, para que, conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio” (João Paulo II, Fides et Ratio).

A existência de Deus é conhecida pelo homem por dois meios: pela fé e pela razão. O que quer dizer que só com a capacidade do nosso raciocíneo podemos comprovar que Deus existe. Mas nosso racioncíneo é limitado e por tanto, esse conhecimento seria incompleto. A fé é esse óculos especial que permete-nos ver mais além, ver coisas que antes não viamos. Mas a fé é um dom e uma virtude.

Vamos buscar razões para tentar comprovar a existência de Deus? Tenho que dizer, em primeiro lugar, que essas razões não são provas como as das ciências, mas são argumentos convergentes e convincentes que permetem chegar à verdadeiras certezas.
As “vias” para chegar ao conhecimento de Deus são:
   
    1. O mundo: encontramos nele:
a.       O movimento: o ser que não tem conhecimento não pode mover-se a um fim, só se é movido por um ente dotado de conhecimento e inteligência, como a flecha que é movida pelo arqueiro.
b.      O devir: tudo vem de algo, tem uma causa. Indo de causa em causa deve existir uma causa que foi a primeira.
c.       A bondade: o bem e o mal se diz em relação ao ótimo. Entre as criaturas encontramos o corpo, que tem bondades, e o espírito que as tem ainda mais. No entando não possuim a bondade em si mesmos. É necessário que exista um ser supremo do qual provenha as bondades.
d.      A ordem do universo: os corpos são imperfeitos porque são limitados. É necessário que existe algo além dos corpos que não seja corpo. Um ser incorpóreo e perfeito.
e.      A beleza: existe um princípio que contém a beleza em si e as coisas são belas conforme se aproximam a esse modelo. Os corpos tem uma beleza sensível e o espíritouma beleza maior. Deve existir um ser superior, modelo, do qual provenham ambas belezas

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Facebook: Anderson Pitz LC

sábado, 5 de janeiro de 2013

Quando se pensa...

        Quando se pensa que nem a Santíssima Virgem pode fazer o que faz um sacerdote;

quando se pensa que nem os anjos, nem os arcanjos, nem São Miguel, nem São Gabriel, nem São Rafael, nem um dos principais daqueles que venceram Lúcifer pode fazer o que faz um sacerdote;

quando se pensa que Nosso Senhor Jesus Cristo, na Última Ceia, realizou um milagre maior que a Criação do universo com todos os seus esplendores, ou seja, o de converter o pão e o vinho em Seu Corpo e Seu Sangue para alimentar o mundo, e que este portento, diante do qual se ajoelham os anjos e os homens, pode repeti-lo cada dia o sacerdote;

quando se pensa em outro milagre que somente um sacerdote pode realizar: perdoar os pecados, e o que liga no fundo de seu humilde confessionário, Deus, obrigado por sua própria palavra, o liga no Céu, e o que ele desliga, no mesmo instante desliga Deus;

quando se pensa que um sacerdote faz mais falta que um rei, mais que um militar, um banqueiro, um médico, que um professor, porque ele pode substituir a todos e nenhum deles pode substituí-lo;

quando se pensa que um sacerdote, quando celebra no altar tem uma dignidade infinitamente maior que um rei; e não é nem um símbolo, nem sequer um embaixador de Cristo, mas o próprio Cristo que está ali repetindo o maior milagre de Deus;

quando se pensa tudo isto...

compreende-se o afã que, em tempos antigos, cada família ansiava para que de seu seio brotasse, como uma vara de nardo, uma vocação sacerdotal;
compreende-se o imenso respeito que os povos tinham pelos sacerdotes, o que se refletia nas suas leis;
compreende-se que se um pai ou uma mãe obstruem a vocação sacerdotal de um filho é como se renunciassem a um título de nobreza incomparável;
compreende-se que um seminário ou um noviciado é mais que uma igreja, uma escola e um hospital;
compreende-se que dar para custear os estudos dum jovem seminarista ou noviço é aplanar o caminho pelo qual chegará ao altar um homem que durante meia hora cada dia será muito mais que todas as dignidades da terra e que todos os santos do céu, pois será o próprio Cristo, sacrificando Seu Corpo e Seu Sangue, para alimentar o mundo.

Hugo Wast

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Para você perceber o valor do tempo


         Chega o Natal, o dia 31 de dezembro, Réveillon, o ano novo e a frase que mais dizemos é “como o tempo passa”. E que verdade, como passa o tempo. Um ano começa e logo termina e vemos como vão passando os dias, as semanas, os meses. Quem não volta atrás no tempo recordando aqueles fatos de 3 anos atrás, 5 anos, até mais. E o pensamento: já passou tanto tempo...
Praia de Guarujá
O tempo é algo que está e não está ao mesmo tempo nas nossas mãos. Explico. Não está nas nossas mãos porque não podemos pará-lo, não podemos prolongar certas coisas que gostaríamos, nem mesmo voltar ao passado. De certa forma estamos submetidos ao tempo, é uma categoria da nossa temporalidade material. Mas sim está em nossas mãos construir o que queremos com o tempo que temos nas nossas mãos. Cada ser humano edifica sua vida com o tempo que tem nas suas mãos. O futuro ainda não nos pertence, o passado já se foi, mas o presente, toca a nós construí-lo.
Gosto muito daquela poesia anônima que diz:
Para você perceber o valor de "um ano", pergunte a um estudante que repetiu de ano.
Para você perceber o valor de "um mês", pergunte para uma mãe que teve seu bebê prematuramente.
Para você perceber o valor de "uma semana", pergunte a um editor de um jornal semanal.
Para você perceber o valor de "uma hora", pergunte aos amantes que estão esperando para se encontrar.
Para você perceber o valor de "um minuto", pergunte a uma pessoa que perdeu um trem.
Para você perceber o valor de "um segundo", pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.
Para você perceber o valor de "um milésimo de segundo", pergunte a alguém que venceu a medalha de prata em uma olimpíada.

E a poesia conclui: “Ontem é história. O amanhã é um mistério. Hoje é uma dádiva. Por isso é chamado de PRESENTE”.