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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Massacre dos EUA: o que está acontecendo?

 
São assustadoras as últimas notícias que estamos vendo nestes dias. A poucos dias atrás, aquele terrível homicídio na Penha e agora, esse massacre abominável em Connecticut, nos EUA, que deixou 20 crianças e outras 6 pessoas mais sem vida. “Desgarra o coração. A tragédia de gente inocente que morre a traves da violência destrói a paz de todos” dizia o Cardeal Dolan, arcebispo de Nova York e presidente da conferência episcopal americana, na sua condolência às pessoas de Newtown.

Por que motivos estão acontecendo todos esses massacres? Como pode uma pessoa chegar a cometer a sangue frio um ato tão terrível? Confunde a nossa mente só pensar, não encontramos respostas. Realmente, desgarra o coração.

Placa da escola onde houve o massacre
Este massacre ocorreu justamente na véspera da aprovação da segunda emenda da Constituição dos Estados Unidos que confere o direito de possessão de armas. Este crime, como muitos outros que aconteceram neste mesmo ano no país norte americano, faz refletir sobre a validade desta emenda e deste “direito”. Não podemos permitir uma lei que ocasiona um mal maior do que o bem desejado. Eis aí um primeiro motivo da consecução desses terríveis atos criminais à inocentes. Dando facilidade ao acesso à armas, inclusive de grande calibre, não estamos provocando um risco enorme para a nossa própria sociedade? Não estamos vendendo a nossa própria condenação? É aberrante, clama o céu. Acho que nós, membros da sociedade, temos muito mais direito à segurança, a que nenhum louco saia por aí disparando contra os nossos filhos, do que alguns poucos tenham o “direito” à posse de armas.

Mas, como pode uma pessoa cometer um ato assim? Será por uma psicologia perturbada, uns traumas, uma enfermidade psiquiátrica? O mal, quando penetra profundamente na pessoa a transforma, desfigura, transmuta. Não parece mais ter as suas características próprias. A deformação do seu sentido interior é total. É difícil entender.

A última palavra deve ser construída. Constatamos o mal, vemos as suas conseqüências. Agora devemos construir o nosso futuro. Que as leis busquem o bem comum, nos brinde os nossos autênticos direitos, direitos comuns, cujo fim não justifique os meios. Nossa sociedade merece uma ética autêntica.

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