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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Existe uma Divina Providência


Até agora viemos analisando o problema da existência do mal no mundo. A pergunta natural que surge é: mas, Deus cuida de mim? Ele é quem guia os caminhos da vida, os meus caminhos?

         A resposta é positiva. Deus está sempre do meu lado, cuida de mim com amor infinito, me conduz à realização plena. Damos o nome de Divina Providência às “disposições pelas quais Deus conduz com sabedoria e amor todas as criaturas até o seu fim último” (Catecismo, nº 321).

 
         Deus nos criou para conhecê-lo e amá-lo nesta vida e gozar eternamente Dele no céu. Mas, ante esta enorme verdade, diz João Paulo II, o homem encontra paradoxalmente no seu coração um duplo e contrastante sentimento: por uma parte, somos levados a acolher e a confiar neste Deus Providente e por outra, tememos e duvidamos de abandonar-nos nas mãos de Deus, ora porque ofuscados das coisas, nos esquecemos do Criador, ora porque marcados pelo sofrimento, duvidamos que Ele seja um pai.

         Deus guia os nossos passos com amar, jamais infringe a nossa liberdade. Ele deixa nas nossas mãos a decisão. A liberdade é o maior dom que o homem tem, pois por ela podemos escolher e optar pelo que sentimos no nosso coração que seja o correto; mas também podemos não usá-la bem e fazer o mal a nós mesmos e aos demais. Ainda assim Deus não viola as nossas decisões.

         Quem nos criou, com a sua infinita inteligência, ternura, sabedoria e guia envolve o nosso existir e nos conduz à perfeição que consiste em chegar à meta que é o paraíso, para o qual fomos criados e ao qual vamos em caminho.
         Tomara que nas nossas bocas mas, sobre tudo no nossos corações, estejam sempre aquelas palavras: “Deus está vendo”, “Deus sabe tudo”, “que se faça a vontade de Deus”, “Deus escreve reto em linhas tortas”.

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