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sexta-feira, 12 de abril de 2013

O sofrimento tem sentido?


Estamos analisando o problema do mal e esse difícil interrogativo sobre por que Deus o permite. No artigo anterior vimos que Deus permite o mal no mundo, mas é sempre para um bem maior (ver).
         Perguntamos: como conciliar o mal e o sofrimento com a Divina Providência. Para responder, a melhor forma é olhar para Jesus, o rosto humano de Deus. Pela sua cruz podemos entender que Deus está presente com cada homem no seu sofrimento, já que Ele tomou sobre si a multidão de sofrimentos da humanidade. Além do mais, Cristo nos ensina que o padecer possui um valor e uma força de redenção e salvadora.

Assim, a cruz não é só um instrumento escuro, insuportável nas nossas vidas, mas se converte em luz que ilumina e dá um novo sentido ao nosso caminhar. As circunstâncias da vida são muito duras muitas vezes. Mas porta frutos sobrenaturais, benefícios mesmo que seja difícil entender num primeiro momento. Assim se entende a frase de São Paulo: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada?” e conclui: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida... poderá nos separar do amor de Deus”(Rom 8,35-39).

É verdade, ao interrogativo sobre o mal e o sofrimento não encontramos uma resposta imediata. Só gradualmente e com a ajuda da fé alimentada pela oração, se descobre o sentido verdadeiro do sofrimento. Se descobrirmos mediante a fé esta potência e “sabedoria”, nos encontramos na via salvadora da Divina Providência.

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