Chega
o Natal, o dia 31 de dezembro, Réveillon, o ano novo e a frase que mais dizemos
é “como o tempo passa”. E que verdade, como passa o tempo. Um ano começa e logo
termina e vemos como vão passando os dias, as semanas, os meses. Quem não volta
atrás no tempo recordando aqueles fatos de 3 anos atrás, 5 anos, até mais. E o
pensamento: já passou tanto tempo...
Praia de Guarujá |
O tempo é algo que está e não está ao mesmo tempo nas nossas mãos.
Explico. Não está nas nossas mãos porque não podemos pará-lo, não podemos
prolongar certas coisas que gostaríamos, nem mesmo voltar ao passado. De certa
forma estamos submetidos ao tempo, é uma categoria da nossa temporalidade
material. Mas sim está em nossas mãos construir o que queremos com o tempo que
temos nas nossas mãos. Cada ser humano edifica sua vida com o tempo que tem nas
suas mãos. O futuro ainda não nos pertence, o passado já se foi, mas o
presente, toca a nós construí-lo.
Gosto muito daquela poesia anônima que diz:
Para você perceber o valor de "um
ano", pergunte a um estudante que repetiu de ano.
Para você perceber o valor de "um
mês", pergunte para uma mãe que teve seu bebê prematuramente.
Para você perceber o valor de "uma semana", pergunte a um editor de um jornal semanal.
Para você perceber o valor de "uma semana", pergunte a um editor de um jornal semanal.
Para você perceber o valor de "uma
hora", pergunte aos amantes que estão esperando para se encontrar.
Para você perceber o valor de "um
minuto", pergunte a uma pessoa que perdeu um trem.
Para você perceber o valor de "um
segundo", pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.
Para você perceber o valor de "um
milésimo de segundo", pergunte a alguém que venceu a medalha de prata
em uma olimpíada.
E a poesia conclui: “Ontem é história. O amanhã é um mistério. Hoje é
uma dádiva. Por isso é chamado de PRESENTE”.
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