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sábado, 19 de janeiro de 2013

Podemos provar que Deus existe? (2ª parte)

         Na primeira parte deste tema nos demos conta de que podemos realmente intuir a existência de Deus por meio das coisas deste mundo. A beleza, o movimento, a ordem nas coisas criadas requerem uma causa última, perfeita e infinita que as crie.
Além das criaturas deste mundo, existe mais uma forma para podermos experimentar a existência de Deus. Somos nós mesmos. 
Todos os homens levamos dentro de nós umas “sementes de eternidade”, uns sinais de que temos uma alma e de que esta é espiritual. Nós buscamos a verdade e a beleza com o nosso sentido do bem moral, a nossa liberdade e a voz da nossa consciência, com a aspiração ao infinito e à felicidade.
Por todos esses sinais conhecemos uma dimensão no nosso ser que supera a mera materialidade. Não somos pura matéria. O homem não é simplesmente um conjunto de elementos químicos ou de órgãos perfeitamente harmônicos que  funcionam interagindo entre si.
A experiência do amor, por exemplo, nos ajuda a captar que transcendemos à matéria. Quando amamos, não amamos uma coisa, amamos uma pessoa. O que ela é “por dentro” por assim dizer é o que nos leva a esta eleição, não simplesmente a sua exterioridade. E dentro de nós, quando amamos, nem se quer o fazemos somente com o pensamento. Isso seria um amor racional. Todavia, amamos com uma dimensão sobre a racionalidade, e esta chama-se espiritual.
O homem é um ser transcendente, tem uma alma espiritual. Quem pode criar uma alma espiritual se não um Ser Espiritual Infinito?

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