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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O Papa explica os motivos da renúncia


Há 4 anos atrás saiu o livro-entrevista a Bento XVI com o título Luz do mundo. Em uma das perguntas, Peter Seewald, entrevistador e editor, interrogou o Papa sobre o que ele pensava de uma possível renúncia.
Vamos transcrever aqui estes pensamentos para que tenhamos uma idéia mais clara do que bento XVI pensa a respeito da importantíssima decisão que tomou.

Pergunta Peter referendo-se aos problemas de pedofilia muito latentes naquela época: A maioria destes incidentes ocorreu há décadas. No entanto, representam um fardo, especialmente para seu pontificado. O senhor já pensou em renunciar?Se o perigo é grande não se deve fugir dele. Portanto, não é agora certamente a hora de parar. Especialmente em um momento como este, devemos permanecer firmes e enfrentar a situação difícil. Essa é a minha reflexão. Você pode renunciar em um momento sereno, ou quando já não pode mais. Mas você não deve desistir na hora do perigo e dizer que alguém faça o que você deveria fazer.
Sim, se o papa chega a reconhecer com clareza que fisicamente, psicologicamente e mentalmente não é capaz da carga do seu ofício, tem o direito e, em certas circunstâncias, o dever de renunciar.
E mais adiante: Então, pode-se pensar em uma situação em que o senhor considere adequada uma renúncia do papa? Sim, se o papa chega a reconhecer com clareza que fisicamente, psicologicamente e mentalmente não é capaz da carga do seu ofício, tem o direito e, em certas circunstâncias, o dever de renunciar.

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